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Latam 18/12/2025

Brasil: Embrapa lanza cultivar de papa para la industria de papas fritas y paja

A nova cultivar de batata da Embrapa combina características essenciais tanto para produtores quanto para processadores, incluindo alto rendimento, resistência a doenças e excelente desempenho na fritura.

Desenvolvida ao longo de uma década de trabalho no Programa de Melhoramento Genético da Batata, a BRS F21 ganhou o apelido de "Braschips" devido à sua alta produção industrial e à qualidade superior das batatas fritas que produz.

“Esta cultivar é ideal para processamento industrial porque combina dois fatores que indicam excelente qualidade para fritura”, explica o pesquisador Giovani Olegário, da Embrapa Hortaliças (DF). “O alto teor de matéria seca significa que os tubérculos contêm menos água, resultando em batatas fritas mais secas e crocantes. Ao mesmo tempo, o baixo teor de açúcar impede a caramelização, produzindo uma cor mais clara e uniforme, preferida pelos consumidores.”

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Outras vantagens incluem uma textura firme, um sabor característico, polpa amarelo-clara e formato oval do tubérculo — características que promovem uma fritura consistente e de alta qualidade. A cultivar também apresenta baixa incidência de distúrbios fisiológicos, como descoloração interna e rachaduras, o que ajuda a reduzir as perdas no processamento e aumenta o rendimento industrial.

Seja produzida como chips ou batatas de baixo custo, a BRS F21 apresentou bom desempenho em testes preliminares realizados em colaboração com a indústria. O projeto agora avança para avaliações em maior escala para confirmar sua aceitação entre os produtores que fornecem batatas para processamento, de acordo com um  comunicado à imprensa.

Alta produtividade e estabilidade

A cultivar chega ao mercado com potencial para superar as principais concorrentes em produtividade, ampla adaptabilidade e desempenho consistente nas principais regiões produtoras de batata do Brasil, incluindo o Triângulo Mineiro, uma das áreas mais importantes do país no fornecimento de batata para o agronegócio.

O crescimento vigoroso e o maior potencial de rendimento da batata BRS F21 contribuem para a redução dos custos da matéria-prima destinada ao processamento industrial em chips ou palha. “Outra característica importante é o ciclo de produção ligeiramente mais longo, que garante maior acúmulo de amido nos tubérculos, atingindo os níveis desejados pela indústria”, afirma Olegário.

Na época da colheita, a dessecação, seguida de um período de aproximadamente 10 dias (quando os açúcares se convertem em amido), é uma etapa fundamental na produção de batatas fritas de cor clara. O pesquisador observa que, no final do ciclo de cultivo, o monitoramento regular com amostras coletadas no campo é essencial para avaliar a matéria seca e a qualidade para fritura, bem como para determinar o momento ideal da colheita.

Resistência ao PVY

Uma das principais vantagens competitivas da cultivar de batata BRS F21 é a sua resistência ao PVY, um dos desafios fitossanitários mais sérios para a cultura e o vírus com maior impacto socioeconômico na produção de batata no Brasil. “Essa doença, conhecida como vírus do mosaico, causa amarelecimento e enfraquecimento da planta, o que reduz significativamente a produtividade”, afirmou Olegário.

Como a batata é propagada por meio de tubérculos, a infecção pelo PVY também pode comprometer seriamente a qualidade das sementes. Graças à sua baixa suscetibilidade ao vírus, a nova cultivar da Embrapa ajuda a preservar o vigor da planta ao longo de sucessivos ciclos de produção, representando um avanço significativo para o setor. A BRS F21 também demonstrou boa resistência à requeima e à mancha-preta, dois importantes problemas foliares nas principais regiões produtoras de batata do sul do Brasil.

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Diversificação do portfólio de cultivares da Embrapa

O Programa de Melhoramento Genético da Batata da Embrapa desenvolve cultivares para diferentes segmentos de mercado, adaptadas às condições de cultivo tropicais e subtropicais do Brasil.

“Ao desenvolver cultivares, consideramos a satisfação do consumidor, por meio da aprovação no campo e na indústria, para obter produtos de qualidade que atendam às diferentes demandas”, explica a pesquisadora Caroline Castro, líder do programa.

A gama de cultivares considera tanto o consumo in natura, que promove a aparência culinária e a versatilidade, quanto o uso industrial, que exige cultivares com características que atendam às necessidades de processamento.

Ao longo da última década, a pesquisa da Embrapa resultou no lançamento de quatro cultivares adicionais, além da BRS F21 (Braschips). A BRS F63 (Camila), lançada em 2015, é recomendada para o cozimento, saladas e pratos similares, incluindo preparações gourmet. Em 2021, foi introduzida a BRS F183 (Potira), voltada para o mercado de congelados e pré-fritos. A BRS F50 (Cecília), lançada em 2022, foi desenvolvida para sistemas de produção orgânica. Mais recentemente, a BRS Gaia (2023) oferece versatilidade tanto para fritura quanto para cozimento, com resistência média a alta ao frio, e é recomendada para cultivo no sul do Brasil.

Segundo pesquisadores, a disponibilidade limitada de cultivares de alta qualidade adaptadas ao clima brasileiro, especialmente aquelas tolerantes ao calor, pode reduzir as janelas de plantio e diminuir a produtividade agrícola. 

A capacidade de produção global, ao mesmo tempo que limita o fornecimento de matérias-primas de qualidade para a indústria.

O trabalho de melhoramento está sendo realizado em colaboração entre a Embrapa Clima Temperado (RS) e a Embrapa Hortaliças, com avaliações na Estação Experimental de Canoinhas (EECan), em Santa Catarina, e na Estação Experimental de Cascata (EEC), em Pelotas. O desenvolvimento de novos materiais também inclui avaliações por produtores e indústrias parceiras de diferentes regiões do país.

Fuente: seedworld.com


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