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Latam 30/05/2020

Brasil: Preço da batata dispara em Niterói, São Gonçalo e Maricá

Novos hábitos do consumidor em decorrência do isolamento social está entre os motivos da alta nos preços.

Alimento constante na mesa do brasileiro, o preço da batata tem assustado o consumidor. Em São Gonçalo o quilo da batata-inglesa, por exemplo, pode ser encontrado a R$ 7 nos supermercados. Na vizinha Niterói, a diferença não é tão grande, com valores que chegam a R$ 5,99. Já em Maricá, o cliente ainda encontra pelo preço médio de R$ 4,73.

O motivo da alta pode ser explicado pela oferta limitada, em decorrência da proximidade do final da safra das águas, que garantiu a elevação do preço da batata. A afirmação é de André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE). Em épocas consideradas ‘normais’, o quilo da batata chega a custar R$ 3 nessas mesmas áreas, garante a clientela.

“No Índice de Preço ao Consumidor-Mercado (IPC-M) do FGV IBRE o preço subiu 13,38% neste mês de maio. Mas entre janeiro e maio, a batata já subiu 44,47%”

São Gonçalo

No Barro Vermelho, em São Gonçalo, consumidores relatam que há duas semanas o quilo da batata-inglesa estava saindo a R$ 4, mas que tem ocorrido um encarecimento no preço do tubérculo periodicamente.

“Na semana passada já estava a R$ 5, mas já está chegando a R$ 6. Ou seja, tem aumentado em torno de R$ 1 por semana”, lamentou a professora Maria Lina, de 53 anos, que costuma comprar batatas com frequência.

  • Em mercado de SG o quilo chegou a R$ 6,98 nesta quinta (28). Na última semana saía a R$ 5.
  • Em Niterói o consumidor ainda encontrou batata por R$ 3,99 essa semana.
Consumidores alertam para disparada de preços. Fotos: Marcelo Tavares e Ezequiel Manhães

Para Gilberto Braga, economista do Ibmec-RJ, a alta é fruto de uma combinação de fatores decorrentes da pandemia, principalmente pelo fato das famílias estarem em casa.

“Parte dos trabalhadores que faziam consumo de alimentos fora, trocou pela alimentação doméstica. As condições de venda em varejo são diferentes dos bares e restaurantes que compram em atacadistas, então houve um aumento de consumo”, disse.

O cenário também foi discutido por André Braz, coordenador do IPC do FGV IBRE, que argumenta que pelo fato das famílias estarem em casa, a procura por produtos nos supermercados aumenta.

“As famílias passaram a fazer todas as refeições em casa – café, almoço e jantar. E pedir comida em restaurante custa mais caro. Então a melhor opção é comprar no mercado, mesmo que se pague um pouco mais nesse momento”, disse.

Niterói

A dona de casa Eliane Tavares, de 54 anos, é moradora do Fonseca, na Zona Norte de Niterói, e esteve em um supermercado da região nesta quinta-feira (28), onde o quilo da batata-inglesa estava sendo ofertado por R$ 5,99. Na última semana, o preço estava em torno de R$ 4.

“Hoje estou levando 1 kg para casa porque o preço está muito salgado. Eu estive aqui há três dias, retornei hoje e observei que muitas coisas básicas do dia a dia já sofreram aumento absurdo, como o alho, arroz, feijão, tudo isso. Não adianta recebermos auxílio do governo e deixarmos tudo apenas aqui, mas infelizmente não temos para onde correr”, conta.

Maricá

No bairro de Inoã, em Maricá, o quilo da batata disparou de R$ 2,79 para R$ 4,73 entre meados de abril até 20 de maio. Em alguns estabelecimentos da cidade ainda pode ser encontrado por R$ 3,99.

Segundo especialistas, não existindo preços tabelados, as ofertas acabam se tornando livres em cada estabelecimento. O economista Gilberto Braga, do Ibmec RJ, revela que a proposta de cada comércio é dirigida para um perfil de público consumidor.

“O supermercado localizado em área mais nobre, tem políticas de preços diferentes do que naquela região mais popular. Quando o preço varia no mesmo produto, por exemplo, é mais uma questão da rede do que um fator econômico generalizado”, ensina.

Ainda de acordo com o estudioso, dependendo da região de oferta há encarecimento maior devido aos bloqueios em estradas e dificuldade de acessos, considerando essa época marcada pela Covid-19.

“Tudo isso pode ter influência na logística para fazer o produto chegar até a prateleira dos mercados”, finalizou o economista Gilberto Braga.

Substituição

A nutricionista Larissa Lima, de 25 anos, da Faculdade de Medicina de Petrópolis, revela que a batata-inglesa é rica em carboidrato de alto índice glicêmico, vitaminas e minerais.

No entanto, com a alta dos preços do alimento, a profissional de saúde mostra que é possível o alimento ser substituído por outros que contêm características semelhantes, como por exemplo: o aipim, o inhame, o arroz e até mesmo outros tipos de batatas, como a doce e a baroa, que em alguns locais podem estar mais em conta.

“Em relação à quantidade correta para essa substituição, vale lembrar que cada alimento possui o seu valor calórico individual, ou seja, consumir 50g de batata-inglesa não é equivalente ao consumo de 50g de aipim, por exemplo, porque o valor calórico do aipim é maior”, ensina.

Portanto, segundo a nutricionista, para fazer substituições de acordo com cada objetivo individual, é necessário estar atento ao teor de calorias totais do alimento. “E sempre que possível, sob orientação de um nutricionista”, enfatiza Larissa Lima.

Fuente: http://plantaoenfoco.com.br/


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